Conforme o título, não apresento dados estatísticos nem
matérias veiculadas pela imprensa. Encontrei dificuldade em divulgar com os leitores
algum veículo que nos garantisse o mínimo de credibilidade, mas já to cansado
com políticos ganhando eleições por boca de urna e nem sequer chegando ao
segundo turno...
Voltarei ao foco da postagem antes que me perca pelos
empreendimentos imobiliários espalhados pelas muitas esquinas de Belém.
O serviço público é constantemente alvo de críticas não pela
atividade fim em si, mas pelo modo como os funcionários conduzem o mister.
Evidente, que temos milhões de fatores a elencar sobre o funcionalismo público,
bom ou ruim, mas quero apenas propor uma visão crítica.
Alguns órgãos têm passado por reformas grandiosas e se
observa cadeiras novas, poltronas acolchoadas, paredes pintadas, portas novas,
como sinal da modernização e preocupação com o atendimento ao público.
Por trás da mesa, por sua vez, encontra-se um sistema
burocrático emburrecedor e defasado, que, cinicamente, esconde-se na lerdeza de
um computador e na ineficiência de um servidor mal preparado. Faça o que o
sistema manda: questione, dificulte, negue, protele, protele, proteja-se! O cidadão
vem atacá-lo!
Em outro panorama, temos pessoas dedicadas ao melhor empenho
em seus trabalhos, em atender os cidadãos a dignidade que merecemos.
Entretanto, nunca é suficiente... Falta segurança, falta papel, falta seringa,
falta algodão, falta professor, falta salário, falta aluno, falta seriedade, falta lápis, desvia merenda, falta
verba, desvia futuro, falta VERGONHA!