sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Só queria atravessar.

Cada vez mais, entre 06h e 05 da manhã, o trânsito consegue me aborrecer um pouquinho mais. Acredito que nem  Buda teria tanta paciência se dirigisse aqui em Belém.

Irei tentar ser pontual para não fazer desta postagem um tratado sobre atrocidades no trânsito, abordando, fundamentalmente, aspectos ignorados pela pouca atenção que se dedica a elementos FORMADORES do tráfego como um todo.

Primeiramente, pontos de táxi! Nada contra o trabalho digno desses profissionais! Fico p... é com o excesso de locais destinados para esse segmento do transporte urbano, que chegam muitas vezes a ocupar quarteirões inteiros! Vivemos em uma cidade mal planejada? Talvez... Mas não em uma cidade onde as pessoas não possam andar, não possam falar no telefone ou em um rádio para CHAMAR O TÁXI ATÉ O LOCAL ONDE SE ENCONTRA. Quer ver só um exemplo: aeroporto internacional de Belém! Os locais de embarque e desembarque estão ocupados por taxistas fazendo-nos parar em fila dupla na maioria dos casos (com os comparsas da CTBel de prontidão para nos apitar uma multa). Ora, bem em frente ao aeroporto há um imenso estacionamento e com áreas suficientes para abrigar os taxistas com conforto e segurança. Por que não colocar uns funcionários da associação/cooperativa nas portas do aeroporto perguntando quem quer táxi, e assim o acionavam pelo rádio. Simples e capaz de organizar o trânsito, servindo de modelo para outras áreas conturbadas da cidade.

Em seguida, fico preocupado com as faixas de pedestres sem semáforo! Já estamos adquirindo a educação para respeitar o pedestre, que também deve ter a consciência de não ficar parado na beira da rua sem fazer sinal indicativos de que irá atravessar. Até aí tudo bem... ocorre que não há como visualizar o transeunte pois as faixas de pedestres começam onde terminam os locais para os carros estacionarem (incluídos aí os mesmos pontos de táxi...). Exemplo: Trav. São Pedro, saída do shopping, recentemente instalado o sistema de binário. Da Alameda São Pedro existe uma faixa que permite atravessarmos em direção a uma outra loja em frente ao shopping. Todavia, para o motorista, só é visível o pedestre que sai do shopping para o outro lado da rua, uma vez que não há obstáculos visuais; o que não contempla os pedestres fazendo o sentindo inverso, pois só se consegue avistá-los quando já iniciaram a travessia, após se revelarem por detrás de um táxi. Bastava delimitar uma área maior entre a faixa e o primeiro carro estacionado antes dela...

Falando em shopping, será que só os guardas de trânsito dali não percebem que os caminhões estão carregando e descarregando a qualquer hora do dia, quando lhes é expressamente vedado, inclusive com placas orientando os horários mais adequados?!!!

Detalhes mínimos, sem custos elevados, basta consciência e boa vontade. Não precisa todo um BRasil de Trabalho!

Nenhum comentário:

Postar um comentário