quarta-feira, 9 de maio de 2012

O que deixamos.

Nesta primeira descrição de "Quem sou eu" esboço uma inquietude que me surge esses tempos. Detalho.
O egoísmo está em nossas entranhas, assim como a raiva, aquela vontade de matar alguém, o espírito competitivo, e estes são alguns elementos evolutivos que nos permitiram chegar onde estamos [?]. Por outro lado, temos também o amor e a esperança. Alguns escolhem o primeiro caminho, outros o segundo. É uma questão de deixar manifestar, mas todos somos bons e maus em nós mesmos. Às vezes melhor, às vezes pior...
Pois bem, o pensamento individualista me leva a crer que a vida ideal seria um mundo só meu, onde iria fazer tudo sem o habitual medo da sanção ou arrependimento. Todos querem esse tipo de posse, mas ninguém quer arcar com a solidão e a angústia de não poder culpar o próximo. Por isso, temos que saber lidar com a vida em sociedade.
Sociedade de quem? Tirania tá fora de moda. Democracia nem é tão boa assim, mas é o que a gente tem. [sobre conformismo, posteriormente]
E o que vamos deixar para os nossos filhos? O que vamos deixar para as gerações futuras?
Sonhos? Desejos de uma época que não volta? Ou vamos entregá-los frutas, animais, transporte público de qualidade, saúde, dignidade? Eu, já plantei a semente e estou regando com todos os cuidados possíveis. E seus filhos, brincarão nessa árvore ou serão sisudos como o mundo em que habitas?

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